Como a mobilidade hospitalar mudou o atendimento ao paciente
É inegável que a pandemia acelerou o avanço da tecnologia hospitalar. A mobilidade hospitalar foi imprescindível no atendimento dos pacientes em um cenário tão caótico. Para os próximos anos, a utilização de tecnologia no setor hospitalar é promissora.
O avanço da tecnologia em hospitais foi primordial para o controle dos atendimentos. Antes, a introdução dos dispositivos tecnológicos na rede hospitalar era dada como lenta e para um futuro distante.
Mas, após toda a inclusão feita de forma repentina no cotidiano hospitalar, os hospitais visam aprimorar suas tecnologias e buscam novos dispositivos tecnológicos.
Hoje em dia, não podemos falar do cotidiano hospitalar sem falar dos dispositivos móveis que estão nele. Coletores de dados e leitores de código de barras, tablets, RFID, sistemas integrados e até pulseiras inteligentes mudaram a forma de atender os pacientes.
Mobilidade Hospitalar é o maior sucesso da tecnologia hospitalar
A mobilidade hospitalar também foi outra forma que a tecnologia impactou no setor hospitalar. Os coletores de dados, impressoras térmicas, etiquetas e outros dispositivos integram a mobilidade hospitalar.
Esses dispositivos trouxeram mais produtividade, acuracidade e agilidade no tratamento aos pacientes. O coletor de dados à beira do leito ajudou os enfermeiros na verificação de informações dos pacientes.
Antes, o controle era feito manualmente em planilhas. Todas as medicações e movimentações dos pacientes eram feitas em papel. Porém, os erros nas confirmações dos dados eram recorrentes, por causa das informações desencontradas.
Mas agora com a mobilidade hospitalar, os erros nas administrações de medicação reduziram em cerca de 68%. Enquanto as falhas de comunicação reduziram em cerca de 70%, dados do Estudo sobre a área de saúde no Brasil em 2022, produzido pela Zebra.
O coletor de dados permitiu maior eficiência nessa operação, eliminando papéis e planilhas manuais nos registros dos pacientes. É possível confirmar os dados do paciente apenas com um código de barras.
Veja também: Coletor de dados com ou sem teclado: qual é melhor para cada tipo de operação?
Falando em códigos de barras, as etiquetas inteligentes surgiram como a melhor opção para identificação dos pacientes e de exames. No mesmo estudo da Zebra, mostra que os erros de rotulagem de amostras e exames reduziram em 64%.
As etiquetas de identificação conseguem entregar mais informações aos médicos a partir de suas soluções. Com o código integrado ao sistema do hospital é possível ter a visão completa sobre status, localização e medicação do paciente.
Além disso, os dispositivos móveis possibilitam o acompanhamento dos pacientes remotamente fora do hospital. O Home Care tem crescido continuamente a ponto que a população brasileira vem envelhecendo. O IBGE projeta que em 2060 a população da terceira idade será maior que a dos jovens no país.
Atualmente, 57% dos pacientes utilizam dispositivos vestíveis para acompanhar as métricas da sua saúde. 95% deles estão dispostos a compartilhar suas métricas com os médicos em consultas.
A chegada do 5G ao Brasil deve potencializar esse modo de acompanhamento de pacientes. Já que os dados móveis vão conseguir entregar maior latência e qualidade de sinal nos envios de informações.
A busca por informações e monitoramento em tempo real
Os dispositivos automatizaram diversas áreas dos hospitais. Eles promoveram maior coesão nas atividades e movimentos dentro dos hospitais. Agora o desafio no mercado de healthcare é aumentar o nível de automação em seu setor.
Aumentar esse nível passa por acrescentar novas tecnologias no cotidiano. A telemedicina mudou a forma de atender o paciente remotamente. Apesar da diminuição de consultas online, a telemedicina se tornou uma opção para consultas rotineiras e sem grande complexidade.
Ainda dentro do campo remoto, o monitoramento em tempo real de pacientes surgiu como ótima opção nesse meio tempo. Com as UTIs lotadas, a logística para cuidar dos pacientes precisou ser intensificada.
Na pesquisa Hospitais mais inteligentes e conectados, feita pela Zebra, 83% dos médicos entrevistados acreditam que as informações em tempo real são essenciais para um bom atendimento aos pacientes.
Um fator determinante para esse acompanhamento remoto dos pacientes é ter um sistema unificado. O sistema permite centralizar as informações enviadas em tempo real e disponibilizar aos médicos.
No mesmo estudo, 88% dos tomadores de decisões acreditam que as soluções de tempo real ajudam a diminuir os erros dos médicos.
A tecnologia que permite toda essa estrutura remota é o RFID. A solução torna o acompanhamento de paciente mais simples, através de leitores e etiquetas.
O RFID entrega status de identificação, rastreamento e identificação dos pacientes. O próximo passo do RFID nos hospitais passa pela monitoração de atividades, seja no fluxo de trabalhos ou de pessoas.
99% dos entrevistados na mesma pesquisa da Zebra, afirmam que em até cinco anos querem colocar soluções de localização nas áreas de fluxos de pacientes; rastreamento de medicamentos; monitoramento de pacientes e rastreamento de equipamentos.
Além das soluções de tempo real, a análise de dados é outro fator que deve evoluir no cenário hospitalar. As informações mais rápidas e claras são o objetivo dos médicos. Ter um dashboard com todas as informações dos pacientes é vital para um bom atendimento atualmente.
Além de toda essa rede de benefícios na utilização dos dispositivos móveis, eles também conseguem diminuir o risco de contaminação cruzada. Com o sistema programado a receber as informações dos quartos, cria-se um dashboard com status de cada paciente, assim as idas constantes dos enfermeiros aos quartos diminuem.
Leia mais: Tecnologias emergentes que devem evoluir nos próximos anos
O próprio estudo da Zebra lista as 10 tendências tecnológicas transformadoras para os próximos anos:
- Telemedicina;
- Dispositivos de rastreamento da saúde dos pacientes;
- Plataformas de atendimento à saúde em tempo real;
- Inteligência artificial;
- Prontuários médicos eletrônicos;
- Blockchain;
- Computação em nuvem;
- Análises de força de trabalho;
- Realidade aumentada;
- Visão computacional;
Integre a tecnologia para maior conforto dos pacientes
Os pacientes aprovam essa transformação tecnológica nos hospitais. No estudo da Zebra, 77% dos pacientes entrevistados têm uma visão positiva da utilização da tecnologia em seus atendimentos. Por isso, o mercado tecnológico está cada vez mais desenvolvendo dispositivos específicos para o setor hospitalar.
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